domingo, 10 de julho de 2011

Um feixe de luz sob a cor.

E depois desta luz, que ilumina por inteiro a cor que reboliça teus olhos
Com foco, e interruptores que colore tua carência.
Mesmo depois disso, com toda a claridade da cor que pinta teu sentimento,
 Te vejo escuro. como se mesmo a luz  vendo com tanta clareza a cor,
Esta,não visse tão clara assim a própria luz que se diz de lâmpada trocada.
E assim, o escuro sob a luz  se funde com a claridade sobre a cor.
 - Deixando a sala difícil de se ver,difícil de avançar pra um outro cômodo.
Um cômodo mais quente, aconchegado e silencioso.
E a sala se faz de um formato preto e branco embaralhado, até que a luz deseje
Totalmente sua claridade, ao ponto da cor a enxergar.
E a cor, só perceberá esta claridade da luz,
Se desta for um sujeito que te leve com jeito,
Que passe com jeito delicado, porém bem sambado,
Todos os tons da tua cor, deis do lilás até o roxo quente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Oratório

Carne mansa e servil,
deitada ao pé do concerto
do passado tecido por
panos mofados pela
podridão da solidão,
acesa pelas bitucas
dos bares.

Odor, A dor, Ardor.
a[dor]ação , eis A dor da ação da mudança.
eis o que te pesam as veias
atrofiadas pelas fumaças dos panos de seda sedentos
pelo embrulho do asco mal cheiro da euforia do momento.
e sem perceber,se fazem um emaranhado
com o belo pano puro de algodão que te transparece.

Tão puro que ao transpassar
o córrego do teu sangue inquieto, 
a vermelhidão fantasiosa e sedenta
se funde com a branquidez pura do seu verdadeiro ser.
dando a luz ao rosa que sustenta as flores da paz do mundo.


e então, deste rosê, te digo:
- não haverá mais bares ou ares que te maltrate.   

faça-te tudo, homem do mundo.
bata de frente, os encare como gente.
apague essa fumaça que te impede de ver o mundo.
desfaça esse emaranhado.

Eis o meu pequeno canto versado,
que agora te ofereço de oratório, ó meu pai.